Localizada na Zona Sul da capital paulista, a comunidade centenária de Paraisópolis é a maior favela de São Paulo e a terceira maior do Brasil, por número de moradores, segundo o novo recorte do Censo IBGE 2022, divulgado nesta sexta-feira (8).
A pesquisa mostra que mais de 58,5 mil pessoas vivem na comunidade, que também possui 21,4 mil moradias fixas e particulares.
Quando o levantamento anterior foi realizado, em 2010, Paraisópolis havia sido apontada como a oitava maior favela do país, com uma população de aproximadamente 42,8 mil pessoas.
De acordo com o IBGE, houve aperfeiçoamento dos recursos de mapeamento e coleta de informações entre os dois levantamentos, o que pode influenciar na comparação dos dados, já que os obtidos pelo Censo 2022 possuem maior precisão.
“Pode ser que uma parte das diferenças seja decorrente desse fenômeno. Mas, é claro, no caso das duas favelas (Paraisópolis e Heliópolis) é uma diferença bastante grande nas populações. Certamente, a gente pode inferir aí que houve um crescimento populacional ao longo da década”, explicou o analista socioeconômico Jefferson Mariano, do IBGE.
Para o especialista, esse crescimento pode ser explicado por um conjunto de fatores.
São Paulo como polo atrativo — a capital segue atraindo migrantes que buscam oportunidades de emprego e melhoria de vida. Em favelas consolidadas e com lideranças comunitárias, como Paraisópolis, essas pessoas encontram mais infraestrutura e equipamentos sociais;
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Crise econômica na última década — assim como o restante do país, a população de São Paulo também foi bastante impactada pela recessão econômica que o Brasil enfrentou a partir de 2014;
Limitações das políticas habitacionais — projetos como o “Minha Casa, Minha Vida” pressupõem a aquisição de terrenos com preços razoáveis para que moradias de baixa renda sejam construídas. Contudo, essas áreas estão cada vez mais escassas na capital, levando a parcela de possíveis beneficiários a recorrer às favelas.
O Censo 2022 mostrou, novamente, que São Paulo é o estado com o maior número de favelas e comunidades urbanas do país (3.123). Ao todo, são 3,6 milhões de pessoas vivendo nessas comunidades, o equivalente a 8,2% da população paulista.
Ainda segundo a pesquisa, quase oito em cada 10 favelas do estado estão localizadas na capital, incluindo as duas maiores, Paraisópolis e Heliópolis. 77,4% das favelas paulistas têm até 500 domicílios. (G1) contato@acontecendoonline.com
Limitações das políticas habitacionais — projetos como o “Minha Casa, Minha Vida” pressupõem a aquisição de terrenos com preços razoáveis para que moradias de baixa renda sejam construídas. Contudo, essas áreas estão cada vez mais escassas na capital, levando a parcela de possíveis beneficiários a recorrer às favelas.
O Censo 2022 mostrou, novamente, que São Paulo é o estado com o maior número de favelas e comunidades urbanas do país (3.123). Ao todo, são 3,6 milhões de pessoas vivendo nessas comunidades, o equivalente a 8,2% da população paulista.
Ainda segundo a pesquisa, quase oito em cada 10 favelas do estado estão localizadas na capital, incluindo as duas maiores, Paraisópolis e Heliópolis. 77,4% das favelas paulistas têm até 500 domicílios. (G1) contato@acontecendoonline.com